A MÁQUINA JÁ ESTÁ LIGADA,O CONTROLE JÁ COMEÇOU

foto (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MtRushmoreEnter.jpg)

A MÁQUINA JÁ ESTÁ LIGADA, O CONTROLE JÁ COMEÇOU

5+6+5+5

Na grande sala subterrânea

Próximo a montanha de rostos presidenciais

O homem negro passa pela máquina

A vê e pergunta se já está na hora

Para ele apertar o botão

A máquina tem um painel escuro

No centro dela há um botão vermelho

Lá todas as conexões da terra se encontram

Todos podem ser grampeados

Edward Snowden é o homem

Mais grampeado do mundo

O sangue de Edward Snowden

Será derramado em plena praça

Mas a liberdade que ele buscou

Não será esquecida

Os chips, já prontos estão a espera

Vi o anticristo entrando na máquina

Ele é energia pura

Ao entrar na máquina

A máquina será o seu instrumento

De perseguição

A grande máquina

Olha para o Monte Rushmore

 

 

 

O MENINO DA LEI (Wanderley Sotero, Mário Andrezza, Bayeux-PB)

O MENINO DA LEI

O menino cresceu nas igrejas

Gostava de ver o sino badalar

Sempre foi devoto de Nossa Senhora

Amigos dos pássaros que pousavam lá

Na eleição chorou amargamente

Vendo seus sonhos distantes

Evaporar

Mas Deus lhe trouxe alegrias

Esperando o presidente liberar

De roupa branca, mas longas

A posse começou a tomar

Seus amigos felizes estão

Enquanto muito tempo não passar

O parlamentar é filho de homem simples

Homem que gosta de caçar

Mas na casa da lei ele vai

Fazer a diferença de legislar

Na tribuna segura o terço

Pois não tem medo de falar

A voz será impulso

Para a Câmara Municipal

COMEÇAR A MUDAR

O MAGRO TRISTE, O PODER DISTANTE

Pelo Palácio o magro anda cabisbaixo

Reflexivo

Quanto violência combatida

Quanta briga com a Casa do não Povo

Onde homens, mulheres rondam o grande cofre

O acidente na volta do grande comício

O outro Poder querendo devorar

O Poder do ouro, da prata

A espada alcança o governante

Que solitário anda passeante

Faltou os votos do amigo da serpente

Do outro lado da ponte velha

O velho sorri, pela vingança conseguida

O povo corre, não para votar, mas para se vingar

A mãe devota, não impede a derrota

Onde mora o Magro

Não é o palácio, mas uma casa de brinquedo

Onde a verdade não é real

 O surrealismo engole vontades

O ex-amigo pode governar

(referente a política paraibana)

O ADVOGADO DA HUMANIDADE VÊ, CHORA

Como feixes de laser

Ele caminha pelo ar

Andando mundos, curando

Expulsando demônios sem parar

 Daqueles que querem se salvar

É Jesus andando pelo mundo

Sentado a direita do Pai

Ele fica apenas para despachar

Seus ouvidos estão atentos

Aos gritos para salvar

Quem sabe ler a Palavra

Lá está escrito está

Não se apegue a formalidade

Pois o feixe vai passar

 JÓ ONZE-ONZE

Estas estrofes são outros números

Você pode fazer a fração

Fazendo contas direito

Vai encontrar o dia da grande explosão

Não é o final não

Homens queimam como papel

CINCO, CINCO, CINCO

Mostra o ponto máximo que máquina irá explodir

Pois o tempo não se controla não

O homem quer bricar de deus

Fazendo uma grande explosão

BUM!

A PARAÍBA NO PODER JUDICIÁRIO

Um juiz de tez morena

Da terra do retângulo bicolor

Onde o escarlate, o negro prevalece

Antes dos cinquenta menos treze

Será o Presidente de Tribunal

Cujas letras são STJ

Magro, alto

Filho de Presidente

Onde jaz também 

Os restos mortais

De um Presidente

De ascendência muçulmana

(referente a carreira de Magistrado paraibano)

UMA FLOR (The Flower)

PODE ALGUÉM

DESTRUIR UMA FLOR

SE DEUS QUER QUE VIVA?

ANTES MORRE

CAN SOMEONE

 

DESTROY A FLOWER

 

IF GOD WANTS TO LIVE?

 

BEFORE YOU DIE

O INIMIGO MORA PRÓXIMO

Um homem magro e alto corre no escuro

Ele corre pelas ruas esburacadas

Da minha cidade

Ele corre pela rua que tem nome de nascimento

O que ele faz não é lícito

O que ele vende adoece as pessoas

Há forças espirituais que cercam o seu covil

Poe-lhe de joelhos para que ele saiba

Que acima de nós 

Existe um Deus que é maravilho e justo

Um Deus que não abandona os seus

 O Deus que fez a boca, os olhos e os ouvidos

E Ele está atento e ouve todas as orações

Em todo o mundo

Que pode tirar e dar a vida

Que pode e é misericordioso

Que só houve os humildes de coração

(referente a perseguição)

A CASA DO PRESIDENTE

A casa do presidente é linda

Há muitos jardins

Milhares de pessoas a visitam

A cor da casa é a soma de todas as cores

Um homem baixinho entra na casa

Branco, usa óculos e traz um presente

Aparentemente, não oferece qualquer perigo

Como pode um velho com aspecto de criança

Trazer tanto mal

A morte passou na casa do presidente

Todos choram, todos choram...

Todas as armaduras, todas as tecnologias

Não pararam o homem velho

Com cara de criança

       

(referente a política americana)